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Rir é o melhor remédio para a memória, indica estudo.

De-mails para si próprio a anotações nas mãos, as pessoas tentam de tudo para não esquecer algo importante. Mas um estudo mostrou que uma boa gargalhada pode ser a melhor forma de melhorar a sua memória. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.

rirfazbemmemoriaPesquisadores americanos afirmam que as pessoas mais velhas estão mais propensas a se lembrar de alguma coisa quando estão rindo.

Isso porque o ato de gargalhar reduz os níveis de estresse, que, por sua vez, pode afetar de forma negativa a memória.

Cientistas da Loma Linda University, na Califórnia, pediram que 20 adultos saudáveis assistissem a um vídeo divertido, durante 20 minutos. Ao mesmo tempo, um outro grupo se manteve sentado calmamente, sem assistir nenhum filme.

Depois disso, todos os participantes fizeram um teste de memória e também tiveram amostras da saliva colhidas para que os especialistas pudessem medir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.

Os resultados mostraram que as pessoas que assistiram ao vídeo engraçado tiveram uma melhor performance no teste de memória de curto prazo, além de apresentarem índice mais baixo de cortisol.

O estudo reforça que as pessoas menos estressadas tendem a ter uma memória melhor. Isso porque rir aumenta o nível de endorfina no corpo, e envia dopamina ao cérebro, melhorando as sensações de felicidade e recompensa. Isso altera a atividade das ondas cerebrais, resultando em melhora da memória.

Fonte: Terra/Daily Mail


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Dicas de cuidados para todo o verão.

Em tempos de calor intenso, com sensação térmica ultrapassando os 40°C, todo cuidado é pouco para evitar doenças típicas do verão. Os especialistas recomendam beber água, evitar exposição ao sol no período entre 10h e 17h e sempre usar protetor solar.

O maior perigo na temporada de verão, além do excesso do sol, é a desidratação e a alimentação.  Veja alguns cuidados:

Dicas-de-saúde-Cuidados-com-o-sol-no-verão-Odontoquality-SC-Dentistas-3– Tem muita gente que se alimenta na rua. É preciso prestar atenção na qualidade, e, nas praias, tem que ver se os ambulantes estão com os alimentos expostos por muito tempo.

– Beba água e evite a desidratação. Uma pessoa adulta deve ingerir, em média, 2,5 litros de água diariamente.

– O pessoal fica, às vezes, o dia inteiro sob o sol intenso e ainda leva crianças com menos de seis meses para a praia. Isso não é indicado.

– Caso a exposição ao sol tenha sido excessiva, tome banho de água fria. Se aparecerem bolhas, é necessário procurar um médico.

– Evite a exposição solar entre 10h e 17h. Caso seja necessário expor-se, use protetor solar e reaplique-o a cada duas horas.

– Opte por usar roupas leves, quando possível.

– Chapéu de aba larga  também é um aliado, pois protege as orelhas e o pescoço.

– Evite realizar atividade física ao ar livre em horário de temperatura elevada e sol forte.

– Tem que fazer exercício antes das 9h ou depois das 17h. Se não for assim é melhor deixar para começar a fazer os exercícios em outra época do ano. Lamentavelmente, muitas pessoas começam porque desejam seguir a velha história de que, quando chega o verão, é preciso fazer exercício e emagrecer, e não toma cuidado.

– No caso mais acentuado de desidratação, diarréia, ou se a pessoa passar mal, tem que ir para um hospital e tomar soro. A desidratação pode ser uma coisa perigosa, principalmente em pessoas mais idosas e mais novas — informou.

– O vômito é um sinal, junto com o sol forte e a falta de hidratação. Isso é um alerta.

– A melhor hidratação nos 30 minutos iniciais de uma corrida ou de uma caminhada é a água. Após os 30 minutos pode ser uma água de coco sempre bem gelada.

Além destes cuidados do dia a dia, há as precauções gerais, que devemos sempre levar em consideração e em nosso estilo de vida. São elas:

  • Sempre que possível, evite sair nos horários em que o sol estiver a pino, das 10h às 16h. Prefira sair de manhãzinha ou ao entardecer. 
  • Use filtro solar, sempre. 
  • Evite ficar exposto ao sol, procure caminhar pela sombra. 
  • Prefira uma alimentação leve: frutas suculentas, saladas – e, é claro, um sorvetinho para refrescar. 
  • Mantenha-se hidratado: beba bastante líqüido, a toda hora. Nem espere a sede reclamar. 
  • Evite bebidas com cafeína, álcool ou muito açúcar. Eles vão fazer com que você perca ainda mais líqüido corporal. 
  • Facilite a transpiração: use roupas folgadas, de tecidos leves e claros. 
  • Uma boa idéia é incluir um chapéu ou boné no figurino. 
  • Também não se esqueça dos óculos escuros. Mas não adianta ser qualquer um: ele precisa ter proteção ultravioleta total para evitar queimaduras da córnea e da retina, que causam lesões irreversíveis. 
  • Para se refrescar nos momentos mais críticos procure, se puder, um ambiente público (shopping, biblioteca) com ar-condicionado. Mesmo que você não permaneça no local por muito tempo, essa providência vai ajudar a manter seu corpo mais fresco quando você tiver que retornar para o calor. 
  • Mas, para aliviar mesmo, nada melhor do que água. De acordo com suas possibilidades, lave rosto, nuca, braços e mãos, tome uma ducha fria, mergulhe na piscina ou tome um banho de mar. 
  • Tenha um cuidado ainda maior com bebês e crianças, maiores de 65 anos e pessoas doentes – especialmente cardíacos ou com pressão alta.

Seguindo alguns destes cuidados, mesmo que o ideal sejam seguir todas, é aproveitar o verão, a praia e o calor.

Alexandre Pires

Diretor

ACG Home Care

Fontes: Agência Brasil, Terra e Santa Casa de Porto Alegre

 

 


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Britânico reverte diabetes com dieta de apenas 11 dias

Na Grã-Bretanha, mais um caso de sucesso na reversão do diabetes tipo 2 voltou a chamar a atenção para a teoria de que por meio de uma dieta de restrição calórica, feita por um período determinado de tempo, é possível se livrar da condição que afeta cada vez mais pessoas em todo o mundo.

O jornalista britânico Robert Doughty (foto ao lado), de 59 anos, que até o ano passado estava entre os 371 milhões de portadores do Robert doughty_281x351_arquivopessoaldiabetes no mundo, reverteu o quadro da própria condição com uma dieta de apenas 800 calorias por dia.

Num período de apenas 11 dias, Doughty enfrentou o duro regime de ingerir três doses diárias de shakes de reposição alimentícia com 200 calorias cada, somada a uma uma porção de legumes e vegetais de mais 200 calorias. Como parte da dieta, ele também teve que tomar um total de três litros de água por dia.

O drástico regime, que para efeito de comparação tem menos calorias do que apenas um dos lanches vendidos pela rede de fast food McDonalds – o Big Tasty tem 843 calorias – não foi “nada fácil de enfrentar”, contou o jornalista em entrevista à BBC Brasil.

“Frequentemente me sentia muito cansado… Uma noite, depois de ir ao teatro, quase não consegui subir as escadas da minha estação local de trem, e caminhar para casa parecia praticamente impossível. Também sentia muito frio, chegando a colocar quatro camadas de roupa no meio do verão, quando sentia meus dedos ficarem dormentes”, disse o jornalista.

Doughty seguiu a dieta depois de procurar na internet estudos referentes ao diabetes tipo 2. Antes de começar o regime, ele procurou o pesquisador Roy Taylor, da Universidade de Newcastle, autor da teoria da dieta de 800 calorias, além do próprio médico, de quem obteve o aval para cortar as calorias diárias.

Ranking do diabetes no mundo

Mais de 371 milhões* de pessoas são portadoras do diabetes no mundo. No ranking dos países com os maiores índices da condição, estão as nações onde o poder de compra aumentou nos últimos anos.

  1. China: 92,3 milhões
  2. Índia: 63 milhões
  3. EUA: 24,1 milhões
  4. Brasil: 13,4 milhões
  5. Rússia: 12,7 milhões
  6. México: 10,6 milhões
  7. Indonésia: 7,6 milhões
  8. Egito: 7,5 milhões
  9. Japão: 7,1 milhões
  10. Paquistão: 6,6 milhões

Fonte: Federação Internacional do Diabetes

*Pessoas entre 20 e 79 anos de idade, incluindo os casos de diabetes tipo 1.

Ele já havia tentando uma dieta considerada menos radical, com cerca de 1.500 calorias por dia, com a qual emagreceu, mas não reduziu a glicose no sangue para o nível adequado.

A teoria

O diabetes tipo 2 se desenvolve quando o pâncreas para de produzir insulina em quantidades suficientes para manter o nível normal de glicose no sangue. No caso do diabetes tipo 1 – também chamado de diabetes congênito -, o pâncreas para totalmente de produzir insulina, que precisa ser injetada no paciente.

Nos dois casos, sem o controle adequado, o nível de glicose no sangue alcança um patamar de risco, o que pode gerar a longo prazo diversas complicações nos rins, pressão arterial alta, perda parcial ou total da visão, problemas no coração, dentre outros males.

No caso da diabetes tipo 2, a condição está fortemente associada à obesidade, uma condição que se alastra em todo o mundo.

Foi justamente a associação com a gordura que intrigou professor Roy Taylor, da Universidade de Newcastle, no norte da Inglaterra, quando iniciou seus estudos sobre o diabetes tipo 2 há dois anos.

Ele notou que pacientes que se submetiam à cirurgia para redução de estômago passavam por um período de transição, logo após a cirurgia, de redução drástica da quantidade de calorias ingeridas.

“Até se acostumarem com a redução do próprio estômago, os pacientes comiam muito pouco, porque se sentiam saciados muito rápido e tinham náuseas. Com isso eles perdiam muito peso, num espaço de tempo bem curto”, afirmou Taylor em entrevista à BBC Brasil.

Passados alguns meses depois do emagrecimento, o pesquisador notou que a maioria dos pacientes que tinham diabetes tipo 2 tinham se livrado da condição.

Todos eles tinham algo em comum: haviam perdido uma grande quantidade de gordura na região abdominal.

Obesidade e diabetes

O obesidade é citada por especialistas como a principal “vilã” no desenvolvimento do diabetes tipo 2. Alguns cientistas, como o professor Roy Taylor, já defendem que o aspecto genético já não é mais relevante. Segundo ele, “qualquer um pode desenvolver a condição se não adotar hábitos mais saudáveis”.

Estudos preliminares mostraram, então, que esse tipo de gordura, localizada na barriga, próxima de órgãos como o pâncreas e o fígado, tinha uma associação com o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

“Descobrimos que a gordura na região abdominal provoca uma reação metabólica que dificulta a digestão da glicose pelo pâncreas. A simples presença da gordura nessa região causa uma mudança no metabolismo, que dificulta a produção de insulina”, explicou Taylor.

Ao fazer a relação entre calorias ingeridas, tempo gasto para perder peso e a quantidade de gordura perdida, principalmente na região abdominal, Taylor chegou à teoria da dieta de hiper redução calórica.

“Cada pessoa é diferente, mas notamos que a redução calórica para algo em torno de 800 calorias por dia causava a reversão do diabetes. Alguns pacientes demoram mais que outros, mas todos conseguem reverter a condição dentro de oito semanas”, afirmou o pesquisador.

O estudo de Taylor foi divulgado em 2011, na publicação científica Diabetologia.

Riscos

A dieta das 800 calorias é considerada segura, mas precisa ser feita com acompanhamento médico, pois há vários riscos e fatores que devem ser levados em consideração.

De acordo Roy Taylor, o criador da dieta das 800 calorias ( veja foto ao lado),  o primeiro passo é saber se o indivíduo está Roy_taylor_Criador da dieta das 800 calorias_arquivopessoalbem nutrido e não possui falta de vitaminas no organismo, principalmente ferro.

Ele ressalta que a dieta de hiper restrição calória poderia ser um meio seguro de reduzir o índice de diabetes “até mesmo em países pobres, desde que todas as precauções sejam tomadas”.

“Seria importante, porém, se tomar extrema precaução com pessoas que são mal nutridas, que devem ter os níveis de vitaminas, e especialmente ferro, verificados antes de se iniciar a dieta. Ainda assim, seria muito barato prover suplementos vitamínicos para estas pessoas e continuar a recomendar a dieta para reverter o diabetes”.

Curto prazo X longo prazo

O Brasil ocupa a quarta colocação no ranking dos países com maior índice de diabetes no mundo, com 13,4 milhões de portadores no país, o que equivale a 6,5% da população, de acordo com o último levantamento da Federação Internacional do Diabetes (FID).

Em primeiro lugar está a China (92,3 milhões), seguida da Índia (63 milhões) e Estados Unidos (24,1 milhões).

“Notamos que há uma relação direta entre aumento poder de compra e o crescimento de casos de diabetes no mundo. Em Países como o Brasil, China e Índia, onde a população está podendo consumir mais, o aumento do diabetes é tipo 2 é assustador”, ressaltou o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Balduino Tschiedel, em entrevista à BBC Brasil.

Para Tschiedel, “a pesquisa britânica de hiper redução calórica na reversão da diabetes tipo 2 tem uma validade científica muito grande, porque vem a confirmar a importância da alimentação como fator fundamental no combate a doença”.

No entanto, ele ressalta que manter-se livre da obesidade e consequentemente do diabetes tipo 2 por um longo período de tempo é o maior desafio.

“O maior problema está em manter uma dieta adequada por um longo período de tempo. Esse é o nosso maior desafio, porque envolve uma mudança comportamental muito difícil de ser alcançada num mundo em que a oferta de alimentos hiper calóricos é muito grande”, explica Tschiedel.

Ele ainda ressalta que o esforço para combater a obesidade e o diabetes envolve uma ação conjunta de várias entidades.

“Nós, da Sociedade Brasileira de Diabetes, acreditamos que uma mudança nos hábitos da população só seja possível com um conjunto de medidas que envolvam o governo, sociedade civil e a mídia num esforço conjunto para conscientizar e educar as pessoas sobre a importância de se manter uma alimentação mais saudável e atividades físicas regulares”, alerta.

Poder de compra

Os dados da Federação Internacional do Diabetes (acima) revelam que países que aumentaram o poder de compra são os que mais têm casos de diabetes. Mas para o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Balduino Tschiedel, “o consumo, principalmente no Brasil, que segue os padrões americanos, com grandes quantidades de açúcar adicionados a quase todos os alimentos, está entre as principais causas do aumento da dieta calórica”.

No longo prazo, a eficácia da teoria do professor Roy Taylor ainda está sendo testada.

“Notamos em nossos estudos, que as pessoas que contraíram o diabetes tipo 2 há menos de quatro anos são as que melhor respondem ao tratamento da dieta de 800 calorias. Com mais de quatro anos, notamos que se torna mais difícil a reversão da diabetes tipo 2. Então, ainda é muito cedo para dizer que o mesmo método vá funcionar em pessoas que têm diabetes há muito tempo. Estamos tentando entender qual seria o melhor método para essas pessoas”, disse Taylor.

Genética x hábitos

De acordo com estudos feitos na Universidade de Newcastle, a genética parece não ser mais um fator fundamental no desenvolvimento do diabetes tipo 2.

“Mesmo pessoas com tendência genética ao diabetes tipo 2 podem evitar o desenvolvimento da condição se mantiverem uma dieta mais restrita de açúcares e uma rotina de exercícios regulares. O mais importante é não chegar ao ponto de acumular gordura na região abdominal”, explicou o professor Taylor.

“Pessoas com histórico na família estão mais suscetíveis a desenvolver o diabetes tipo 2, porque isto é uma tendência genética. Mas o fato é que, qualquer pessoa pode desenvolver a doença pelo simples fato de acumular gordura, principalmente na região do abdômen. Então, hoje em dia, podemos dizer que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo dois mais por hábitos alimentares inadequados e falta de exercício físico – com um estilo de vida sedentário – do que pela questão genética”.

O jornalista Robert Doughty disse que, apesar da dieta ter sido difícil de ser seguida, ele não desistiu porque acreditou nos benefícios.

Consumo-de-fibras-em-casos-de-diabetes“Durante a dieta, fiquei relembrando a mim mesmo os benefícios do regime pare reduzir a glicose no sangue. O fato dos portadores do diabetes tipo 2 terem 36% mais risco de morrer mais cedo e grandes chances de ter ataques cardíacos, aneurisma, danos na visão e problemas de circulação que podem provocar até esmo amputação de membros, e 50% mais chance de tomarem medicação para o resto da vida, foi meu grande incentivo”.

Ele disse que sua maior alegria foi quando seu médico ligou e disse: “O seu diabetes se reverteu completamente, parabéns!”

Fonte: BBC